terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vale a pena ler galera!

Em 1800, após alguns anos de constante experimentação, um professor secundário de Pavia, na Itália, fez importante descoberta. Alessandro Volta descobriu que empilhando alternadamente discos de metais diferentes (como prata e zinco, prata e cobre, ou cobre e chumbo) e entremeando estes discos metálicos com discos de flanela embebidos em água e sal ou em vinagre, a pilha de discos produzia eletricidade.
Sempre que metais diferentes forem colocados em contato através de um líquido salgado ou ácido (o vinagre, por exemplo), correrá um fluxo de elétrons de um metal para outro.
Essa descoberta levou à produção de uma grande variedade de pilhas úmidas, de fácil construção.
As pilhas de zinco e carvão foram as primeiras a serem comercializadas. As substâncias químicas mais encontradas nas pilhas e baterias, de são chumbo, níquel, mercúrio, cádmio, lítio, manganês e prata.
A reciclagem das pilhas de baterias faz-se necessária, devido a todos os seus componentes serem grandes agressores do meio ambiente ou seja, se elas não tiveram uma destinação adequada poderão poluir o meio ambiente.
Atualmente existe uma mobilização mundial no intuito de, minimizar a produção de pilhas e baterias com estas substâncias, através de novas tecnologias vem se buscando a diminuição do teor dessas substâncias na suas composições.
As baterias automotivas são as mais recicladas, pois o chumbo contido nelas é 100% reciclável, bem como o plástico, porém os processos são ainda muito rudimentares e não existe um controle ambiental apropriado o que acarreta muitas vezes na disposição inadequada dos resíduos gerados desse processo.
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/pilhas-e-baterias/pilhas-e-baterias-1.php

1 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito desse postagem, parabéns a esse blog!!

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