sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Jovens da Associação Comunitária Bastianense, de Retirolândia, BA, mostram como preparar pratos nutritivos e saborosos com folhas, talos e restos de alimentos

Texto José Augusto Bezerra 
Fotos Kleide Teixeira 


Empanados de chuchu, suco de folhas de cajá e bifes de assa-peixe: exemplos do uso adequado dos nutrientes contidos nos alimentos
Segundo estudiosos, é um problema de ordem cultural. O brasileiro orgulha-se de fartura à mesa. Compra mais do que precisa, alegando que "é melhor sobrar do que faltar", especialmente quando recebe os amigos. Grosso modo, apenas aqueles cujas vidas foram ameaçadas pela fome ou longos períodos de privação aprenderam a evitar desperdícios. É o caso da comunidade de Bastião, povoado com 80 famílias do município de Retirolândia, na Bahia. Com a construção de cisternas na região, capazes de garantir o fornecimento de água durante os períodos de seca (leia "A democracia das águas", nesta edição), a população local ganhou autonomia e passou a definir seus próprios caminhos. Com água fresca à disposição e ajuda do MOC - Movimento de Organização Comunitária, baseado em Feira de Santana, município-sede da região, os bastianenses começaram a empregar cabeça e braços em outras atividades, além das tradicionais extração de sisal, caprinocultura e agricultura de subsistência. Um grupo de mulheres apostou, por exemplo, na produção do energético Multimistura, composto por farelo de trigo, fubá, sementes de gergelim, girassol, abóbora e melancia, pó de folha de mandioca e pó de casca de ovo; e de um tempero caseiro feito com alho, coentro, pimenta, louro, orégano, colorífico, salsa e sal, batizado, apropriadamente, de Prosperar.
Maria Luiza, Angélica, Dézinha, Deni e Nilza mostram algumas de suas especialidades
A Multimistura é indicada em casos de anemia, fraqueza e desnutrição. Embalada em potinhos de 300 gramas, que custam um real cada, rende 60 reais mensais a cada integrante do grupo. Com o próprio tempero à mão, elas passaram a caprichar mais ainda em especialidades locais, como o empanado de chuchu e o "bife" de assa-peixe, cujas receitas apresentamos ao lado. Usar folhas e talos é sinal de inteligência e sabedoria. Os bastianenses também comem carnes, arroz, feijão, massas, leite, pão, etc., mas aprenderam a valorizar a qualidade nutricional dos alimentos, como é praxe na Europa. De maneira geral, os brasileiros escolhem a comida pela aparência. Os europeus, pelo bem que possa fazer à saúde.
Em muitos alimentos, os principais nutrientes concentram-se justamente nas folhas e talos desprezados. Quem não dispõe de assa-peixe pode usar folha de abóbora ou outras mais acessíveis. Se tiver dúvida, consulte a nutricionista da prefeitura ou do posto médico local. Improvisar também é sinal de sabedoria. Bom apetite!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vale a pena ler galera!

Em 1800, após alguns anos de constante experimentação, um professor secundário de Pavia, na Itália, fez importante descoberta. Alessandro Volta descobriu que empilhando alternadamente discos de metais diferentes (como prata e zinco, prata e cobre, ou cobre e chumbo) e entremeando estes discos metálicos com discos de flanela embebidos em água e sal ou em vinagre, a pilha de discos produzia eletricidade.
Sempre que metais diferentes forem colocados em contato através de um líquido salgado ou ácido (o vinagre, por exemplo), correrá um fluxo de elétrons de um metal para outro.
Essa descoberta levou à produção de uma grande variedade de pilhas úmidas, de fácil construção.
As pilhas de zinco e carvão foram as primeiras a serem comercializadas. As substâncias químicas mais encontradas nas pilhas e baterias, de são chumbo, níquel, mercúrio, cádmio, lítio, manganês e prata.
A reciclagem das pilhas de baterias faz-se necessária, devido a todos os seus componentes serem grandes agressores do meio ambiente ou seja, se elas não tiveram uma destinação adequada poderão poluir o meio ambiente.
Atualmente existe uma mobilização mundial no intuito de, minimizar a produção de pilhas e baterias com estas substâncias, através de novas tecnologias vem se buscando a diminuição do teor dessas substâncias na suas composições.
As baterias automotivas são as mais recicladas, pois o chumbo contido nelas é 100% reciclável, bem como o plástico, porém os processos são ainda muito rudimentares e não existe um controle ambiental apropriado o que acarreta muitas vezes na disposição inadequada dos resíduos gerados desse processo.
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/pilhas-e-baterias/pilhas-e-baterias-1.php

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como mudar o mundo!

Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor

(Rodrigo Bentes Diniz)