quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cidadania!

Meio Ambiente e Cidadania


A conferência internacional sobre o meio ambiente e desenvolvimento, conhecida como ECO-92, patrocinada pela ONU e que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, discutiu o processo de degradação ambiental e de mudanças climática globais. Propôs medidas para evitá-las e para garantir um desenvolvimento que proporcione uma melhoria da qualidade de vida das populações. Vários acordos internacionais foram aprovados, como a "Carta da Terra", também chamada de "Declaração do Rio", e a "Agenda21". Os países industrializados, que têm maior acúmulo de emissões de gases de efeito estufa, deveriam limitar suas emissões para que no ano 2000 elas ficassem nos mesmo níveis de 1990. Em 1997, na Conferência de Kyoto (Rio+5), no Japão, as nações industrializadas e algumas repúblicas da antiga União Soviéticas e comprometem a estabilizar, entre 2010 e 2015, as emissões de gases nos níveis de 1990. Mas, de 1992 até 2000, apenas Alemanha e Reino Unido reduziram de fatos as emissões de carbono. O Brasil e todos os demais países aumentaram sua conta.
UM MEIO AMBIENTE DESPOLUÍDO SIGNIFICA MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA O CIDADÃO.

Reciclagem e Cidadania


O reaproveitamento de materiais ganhou destaque a partir da década de 1970, como resultado da crescente preocupação social com a degradação do meio ambiente. Como a popularização de artigos descartáveis tem elevado a produção de lixo, houve um reforço na necessidade de conservar o meio ambiente. Por isso, as sociedades têm cobrado das indústrias aquilo que se chama de "produção com responsabilidades social". Trata-se de um conceito e prática que procuram aliar a exploração econômica á preservação ambiental, estimulando atividades como a coleta seletiva de lixo e a reciclagem de diversos tipos de material.
Papel, plástico, vidro e alumínio são os materiais mais aproveitados no processo de reciclagem, o que contribui para reduzir o volume de lixo descartado e a poluição do solo, do ar e da água, além de diminuir os custos industriais. O consumo mundial de papel, por exemplo, subiu 74%, desde 1980. Mas, entre 1970 e 1994, a porcentagem de papel reciclado cresceu de 23% área 37% no mundo inteiro. Sua fabricação consome 74% menos energia e 50%menos água.
A reciclagem mais eficiente é o das embalagens de metal, pois ele pode ser derretido e novamente industrializado sem exigir cuidados especiais.
A reciclagem de latas de alumínio movimenta mais de 50 milhões de dólares por amo no Brasil, que recicla cerca de 755 desse material, índice inferior apenas as do Japão (80%). Reciclar vidro exige a separação dos objetos pela cor para manter a transparência característica. Já o material plástico pode ser reutilizado apenas para alguns produtos, pois perde resistência e elasticidade ao ser reciclado.
Se os países industrializados são os que mais produzem lixo, também são os que mais reciclam. O Japão reutiliza mais da metade de seu lixo sólido. Reaproveita até a água do chuveiro no vaso sanitário. Os EUA recuperam 11% do lixo que produzem e a Europa Ocidental, 30%. A taxa de produção de lixo per capita dos norte-americanos é a mais alta do mundo (1,5 quilos por dia). Nova York é a cidade que mais produz lixo, uma média diária de 13 mil t.
Assim, a reciclagem colabora para uma vida mais saudável do cidadão.

A destruição dos mananciais


Os mananciais são as nascentes e fontes, locais onde há concentração natural de água doce originada dos lençóis subterrâneos e também de locais superficiais. A cobertura vegetal ao seu redor facilita a infiltração das águas pluviais, ameniza a temperatura local, melhora a qualidade do ar, protege e garante a qualidade da água, além de evitar a erosão. Assim, os mananciais são fundamentais para o sistema de abastecimento das cidades. No entanto, a falta de planejamento e de moradia, o crescimento urbano desordenado e a especulação imobiliária têm provocado a ocupação irregular das áreas de mananciais. Eles sofrem um processo de contaminação e poluição, quer por meio dos esgotos, quer pelo lixo urbano. A má qualidade da água que abastece a população coloca em risco a saúde da própria população, origem de muitas doenças. Por isso, é fundamental que o cidadão consciente pressione as autoridades para que se implemente uma política de preservação e defesa dos mananciais.

A poluição marinha


Os mares já foram muito utilizados como fonte de alimento para muitas populações. No entanto, com o progresso sobre tudo a partir do século XX, rios, mares e oceanos têm sido alvo de uma grande poluição, gerada por diversas fontes, tornando bastante perigosa e alimentação baseada principalmente em frutos do mar. Além disso, a poluição está causando o desaparecimento de muitas espécies marinhas.
As principais fontes de poluição são:
=> Despejos de dejetos nos rios, realizados por indústrias.
=>Navios petroleiros, responsáveis por grandes derramamentos de óleo nos oceanos e mares, causando danos irreparáveis em certas regiões. Um dos mais prejudiciais ocorreu recentemente na ilha de Galápagos, pertencente ao Equador.
=> Despejo de esgoto e, também, a sujeira deixada pelos banhistas que frequentam as regiões litorâneas.
Um cidadão consciente colabora para que a natureza não seja mais castigada pela ação humana e toma medidas para que ela se recupere.

Um exemplo secular de preservação do meio ambiente


Paé pequeno, localizado em um arquipélago predominantemente montanhoso (72% do território), o Japão sofreu intensamente a ação modificadora da sua paisagem, quer pela ação da natureza, quer pela ação dos homens. Originariamente, a maior parte do Japão apresentava uma grande cobertura vegetal. Sua população mais remota (entre 10.000 e 300 a.C.), se dedicava à caça e vivia em tribos, e pouco explorou as densas florestas. Com a introdução da cultura de arroz e de outros cereais a partir do século III a.C., áreas foram queimadas. Os arrozais foram ocupando o lugar da floresta na maior parte das planícies, tendo subido as montanhas, num intrincado de degraus, até à zona mais elevada das floresta. Mas, até os tempos modernos, as florestas não foram sacrificadas para a criação de animais. A escassez de boas pastagens e a interdição budista de matar os animais foram fatores que contribuíram para a pouca importância que se deu à criação de gado antes do século XIX. Além do mais, segundo o xintoísmo, várias montanhas e florestas eram consideradas sagradas e permaneceram intactas e invioláveis ao longo de séculos. Porém, o crescimento das cidades, a utilização de instrumentos de ferro e a necessidade de carvão vegetal para a fundição e de lenha para os fornos devastaram muitas florestas. A construção de castelos, no período feudal, e a urbanização nos séculos XVI e XVII ocasionaram considerável uso dos recursos florestais. No entanto, xoguns e senhores feudais deram-se conta do valor das matas não só para a caça mas também como meio de conter a erosão do solo e as inundações, decidindo assimproteger as florestas, limitar o corte das árvores e incentivar novas plantações.

Meio ambiente


Em fevereiro de 1998, foi sancionado a Lei de Crimes Ambientais, que estabelece as penas para as infrações e agressões cometidas contra o ''meio ambiente''. Sua regulamentação, no entanto, só aconteceu em setembro de 1999. A lei prevê multas para uma variedade de infrações: soltura de balões, pesca em locais proibidos, crimes contra o patrimônio, pichações, caça ilegal, obras poluidoras, queimadas e desmatamento. As multas podem alcançar até R$ 50 milhões. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, até abril de 2000, das vinte maiores multas aplicadas a crimes ambientais no país, dezenove se referiam ao corte, à queimada e à venda ilegal de madeira na Amazônia.

Brasil a Grande potência ecológica do mundo


Brasil, campeão mundial da biodiversidade. Com 23% do total de espécies existentes no planeta, somos o primeiro em peixes de água doce, anfíbios e mamíferos, o terceiro em aves e o quarto em répteis, Em relação à flora, só a Amazônia brasileira representa 40% das florestas tropicais existente no mundo. E nossas reservas hídricas, nosso tesouro, em grande parte inexplorado. Portanto precisamos preservar esse imenso patrimônio, ameaçado por vários inimigos, entre eles a biopirataria.

Educação Ambiental


O desrespeito à natureza teve seu início ainda na pré-história, quando o homem passou a dominar o fogo e a poluir o ar atmosférico. Desde então o ser humano tem agredido a natureza de todas as formas, poluindo rios e oceanos, desmatando indiscriminadamente, exterminando com espécies de animais e vegetais. Em busca do seu conforto, o homem moderno não mede consequências para satisfazer seus interesses próprios.
A sociedade tem tentado impor limites, orientar, educar, modificar o cidadão, mas pouco tem conseguido.
O respeito à natureza tem que ser adquirido, nos primeiros anos de vida. Os pais, a escola, toda a sociedade tem que investir na criança, para que ela cresça consciente da importância de preservar seu planeta, da necessidade de pôr um basta em todos os atos de vandalismo que ocorrem no dia-a-dia. A própria Constituição da República Federativa do Brasil, Título VIII. Da ordem social. Capítulo VI. Do meio ambiente, em seu artigo 225, diz que:  ''Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrando, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações''.

Lixo


O Brasil produz uma montanha de 96 mil toneladas de lixo doméstico por dia. Apenas a metade é coleta.
O tempo de decomposição
Mediante o processo natural de biodegradação, bactéria, leveduras, fungos e outros micróbios se alimentam da matéria orgânica do lixo. Desse modo, ele se transforma em compostos mais simples, que são devolvidos ao meio ambiente.

Papel: 3 meses
Palito de fósforo: 6 meses
Ponta de cigarro: 1 à 2 anos
Chiclete: 5 anos
Lata:10 anos
Garrafa de plástico: mais de 100 anos
Tecidos: 100 a 400 anos
Vidro: 4.000 anos
 
Coleta Seletiva


  Na coleta seletiva de lixo, as pessoas separam materiais recicláveis, como papéis, vidros, latas, plásticos, para venda e reaproveitamento. Das 48 mil toneladas de lixo doméstico diário recolhidas no Brasil, apenas 1% é reciclada.
Mas o problema do lixo é mundial. Calcula-se que mais de vinte toneladas de lixo estejam espalhadas pelas encostas do monte Everest. Foi o rastro que 150 expedições deixaram nas últimas quatro décadas ao desafiar a montanha mais alta do mundo. No final de 1993, quatro jovens espanhóis montaram a expedição Thimk Positive, que recolheu três toneladas de latas de comida, garrafas, vidros de remédios, maços de cigarro.

Referência: Livro MegaEstudante

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